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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Pra quem nao tem paciencia de ler : Resumo do Roteiro!

“O pobre destino de Fabiano”


Fabiano era homem esquisito de aparência estranha e que se apossou de um prédio abandonado fazendo dele sua moradia. Morava sozinho por gostar e por ter perdido seus pais muito cedo num acidente,acostumou-se a viver sozinho pela cidade. Seus irmãos, talvez ele nem os reconheça por ter se afastado justamente para ter sua própria vida. Nunca teve ninguém nem mulher, filhos ou cachorro. Sempre sozinho, ele e os pensamentos dele, e mesmo com isso tudo ele não se envolveu com algum vício de bebida ou de drogas.

Acostumado já com a cidade, rondava o tempo todo para ocupar o seu dia, em busca de algo que ele não sabia ao certo o que era. Tinha seus pensamentos e então falava alto o que pensava, mesmo que ninguém ouvisse o que ele queria, era expressar de alguma forma seus pensamentos. Nem sempre tinha o que comer e saia para ver se arrumava, mas não era sempre que conseguia porem ele dava um jeito de comer qualquer coisa mesmo.

Nas suas rondas pela cidade ele catava latinhas, garrafas, livros e revistas. As latas e garrafas eram vendidas, os livros e revistas ele folheava várias vezes porem ele não sabia ler, mais a cada vez que fazia isso se encantava pelas letras e as figuras.


Seu maior Sonho era escrever um livro e então a todo o tempo da sua vida ele tentar realiza-lo mais infelizmente ele morre atropelado sem ao menos saber escrever ou ler. Só que dentro do bolso dele e achado um papel escrito assim:

"E preciso ter sorte na vida, até para atravessar a rua."

O começo de Tudo: Roteiro!

“O triste destino de Fabiano”

FADE IN:

1. INT. TERRAÇO DO PRÉDIO- 1º DIA

Rua de classe media, com muito movimento existia um prédio abandonado onde um homem esquisito de aparência estranha se apossou deste prédio fazendo sua moradia, embora tudo estivesse sujo.
Morando sozinho por gostar e por ter perdido seus pais muito cedo num acidente, acostumou-se a viver sozinho pela cidade seus irmãos, talvez ele nem os reconheça por ter se afastado justamente para ter sua própria vida. Nunca teve ninguém nem mulher, filhos ou cachorro. Sempre sozinho, ele e os pensamentos dele, e mesmo com isso tudo ele não se envolveu com algum vício de bebida ou de drogas.
Acostumado já com a cidade, rondava o tempo todo para ocupar o seu dia, em busca de algo que ele não sabia ao certo o que era. Tinha seus pensamentos e então falava alto o que pensava, mesmo que ninguém ouvisse o que ele queria, era expressar de alguma forma seus pensamentos. Nem sempre tinha o que comer e saia para ver se arrumava, mas não era sempre que conseguia porem ele dava um jeito de comer qualquer coisa mesmo.
Nas suas rondas pela cidade ele catava latinhas, garrafas, livros e revistas. As latas e garrafas eram vendidas, os livros e revistas ele folheava várias vezes porem ele não sabia ler, mais a cada vez que fazia isso se encantava pelas letras e as figuras.

FADE OUT:
2. EXT. RUAS DA CIDADE

Um dia achou uma figura que lhe chamou atenção...

Um homem que aparentava ser da mesma idade dele ou até mais velho sentado numa carteira, numa sala de aula ambiente esse que ele conhecia, apesar de só ter estudado até os 6 anos.

NARRADOR - Fabiano pensa com os seus botões:
- Por que não eu?
- Por que ele?


Perguntava-se, meio indignado, com raiva, com uma mistura de sentimentos. Por não saber o que significava aquilo, mas por deduzir o que era. Então ele recortou a imagem com a legenda e guardou para perguntar a alguém o que estava escrito.

NARRADOR - Questionava mais uma vez.

FABIANO - Se ele pode, por que eu não posso?


Guardou no bolso o recorte e saiu para ver se achava uma resposta andou pela cidade. E toda pessoa que ele se aproximava, ora se afastava e nem olhava pra ele. Ignoravam-no de uma forma que parecia que era um bicho, até que resolveu parar numa banca de jornal, onde tinham muitas pessoas ao redor lendo as noticias expostas.


NARRADOR - E logo viu um senhor de barba branca e foi até ele já com o papel na mão:


FABIANO - Senhor pode me ajudar?


NARRADOR - E o senhor logo olhou para as mãos de Fabiano.


JOAO NOGUEIRA - O que você tem aí?


FABIANO - É uma figura, que eu queria saber o que tem escrito aqui embaixo.


NARRADOR - O senhor pegou o recorte e leu em voz alta!


JOAO NOGUEIRA - A busca do conhecimento é eterna.


NARRADOR - E fez uma cara de quem não entendeu muito que Fabiano queria com aquilo e lhe perguntou:


JOAO NOGUEIRA - Por que a pergunta?


FABIANO - Essa imagem me interessou muito, mas não sei ler e queria saber o que dizia.


JOAO NOGUEIRA – O senhor tem algum sonho?


FABIANO - Escrever um livro.

NARRADOR - E sua expressão logo mudou de surpreso para triste. E continuou falando.


FABIANO - Mas como não sei ler e nem escrever é muito difícil né?


NARRADOR - O jornaleiro com sua cara de sábio, logo lhe respondeu:
JOAO NOGUEIRA- Nunca é tarde para se aprender a ler e escrever. É isso que quer dizer essa figura que tanto lhe chamou a atenção. Vai atrás do que você quer.

FABIANO- Mas eu não sou ninguém, não tenho ninguém, vivo só nesse mundo.


JOAO NOGUEIRA - E isso não é motivo pra você se por para baixo. Bola pra frente e corra atrás do que você quer. A vida da oportunidade para todos você só precisa agarrá-la na hora certa. Muitos escritores famosos não tinham nada na vida e hoje em dia tem uma reputação e tanto.


FABIANO - Mas, mas eu não sei. Eu vivo por ai...


JOAO NOGUEIRA - Porque ao invés de você ficar de braços cruzados você não corre atrás de um emprego e procura uma escola publica para se matricular assim você aprende a ler e escrever. Já que seu maior sonho e ser um escritor. Vai ver você tem um dom e nunca soube.


FABIANO - E mais ninguém me leva a serio. Acha que eu sou um bêbado só porque eu ando todo sujo pelas ruas e falando sozinho.
JOAO NOGUEIRA - Bem amigão infelizmente isso só você poderá mudar. Mais vá em frente busque seus objetivos. Tenho que ir agora.
NARRADOR E o senhor de cabeça branca saiu andando antes mesmo de FABIANO responder.


FABIANO - Mas, mas...


NARRADOR - E Fabiano novamente fala sozinho!

FABIANO - Ta vendo como ninguém me leva a sério? Como posso ter uma oportunidade se ninguém me ajuda? Eles nem mesmo trocam uma meia dúzia de palavras comigo!
NARRADOR -E então FABIANO voltou novamente a falar sozinho.

FABIANO - Ele falava de um jeito como se fosse tão fácil assim.

3. EXT. ANDO PELAS RUAS DA CIDADE – A TARDE


NARRADOR - Fabiano seguiu seu rumo e foi à busca de comida para poder sobreviver mais um dia naquela perigosa cidade.
Decidiu ir até a casa de uma senhora, que alimentava gatos de rua. Ela sempre deixava escapar uma comida mais requintada, que sobrava do seu almoço ou janta. E de tanto observar aquela casa do seu prédio, ele já sabia o período certo em que a senhora jogava alimentos pela janela.
Resolveu ir à busca da tal casa. Andou, andou e a encontrou. Era uma residência antiga, de portas e janelas de madeira, parede na cor lilás, e o que ele não conseguia ver do alto do prédio, eram três gatinhos (ainda filhotes) que ficavam no penúltimo degrau da escada que dava na porta de entrada.

Chegando lá ouviu uma voz de dentro da casa parecia estar ao telefone, pois falava sozinha. Quando foi prestar uma maior atenção no que a senhora dizia, fez-se um silêncio, e a porta começou a se abrir. Imediatamente, ele correu pra trás de um latão de lixo preto que de tão cheio ele não precisou se abaixar pra se esconder, e dali mesmo ele pode observar mais de perto aquela pobre senhora, dividindo o pouco que lhe sobrava com os felinos abandonados.
A iguaria não era das melhores, um pouco de sardinha acebolada, mas em compensação era farta e o cheiro parecia ter ido longe também. Surgiam gatos de tudo quanto era lugar e espécie, numa fração de segundos incalculável. Diante daquela cena de generosidade, Fabiano não se conteve e decidiu procurar outro lugar para se alimentar. Saiu da forma mais discreta possível que nem os famintos dos gatos e nem a senhora pode perceber.
Um pouco mais adiante se deparou com um prédio alto, luxuoso, todo espelhado, de onde saiam e entravam homens e mulheres todos muito bem vestidos, bem aparentados, alguns engravatados cheios de papéis e pastas, mas todos muito elegantes e se mostrando muito ocupados.
NARRADOR - Mas Fabiano não se conteve, e já sem lembrar a fome quis perguntar:
FABIANO - Dentro desse prédio tem o que? Queria morar num desses...

NARRADOR - Perguntou pra um, dois, três, e até pra cinco pessoas. Todos eles lhe sorriram e resposta que era bom, ele não obteve nenhuma. Já estava desistindo de saber o que se tratava quando um homem se aproximou dele comentando que havia visto tudo. Disse ele:
CLAUDIO - Aqui? Aqui é uma fábrica de sonhos, meu garoto...

NARRADOR - E sem mais dizer, saiu também risonho.
FABIANO - “Não me importa muito que esse prédio representa, mas se é uma fábrica de sonhos, é aqui que farei meu livro?”.

NARRADOR - Decidiu se sentar na beira da calçada, e continuou a pensar sobre tudo que tinha passado até àquela hora. A banca de jornal, a senhora dos gatos, a fábrica dos sonhos... Pra quem não saía do seu prédio, Fabiano já tinha vivido muitas emoções num só dia! Eram muitas descobertas, mas ao mesmo tempo eram muitas perguntas também. E quem as iria responder? Quase ninguém lhe dava ouvidos. Ninguém tinha paciência com ele, paciência de lhe explicar as coisas. E esse julgamento que ele fazia das pessoas, só fazia ele se afastar ainda mais delas.

E entre um pensamento e outro, ele concluía cá com seus botões:
FABIANO - “Acho que o mundo não esta preparado pra mim...”.

Quando deu por si já era tarde. E viu que as pessoas estavam saindo do tal lugar que o cara tinha dito que seria a Fábrica de sonhos. E então ainda meio tonto atordoado por ter acordado de um ‘’sonho’’ Fabiano, levantou devagar e começou a se aproximar das pessoas que se despediam na porta da fábrica!
Até que todos pararam de se cumprimentar para prestar atenção no que Fabiano estava fazendo ali no meio deles. Mais ele impressionado não conseguia falar nada, só admirar aquele lugar.


ANDRE - É, pois não senhor! O que o senhor deseja?! Posso lhe ajudar!

NARRADOR - E então Cleibson começou a gaguejar. E fala alto em pensamento:


FABIANO - Mais não é possível? Não me beslica! Isso é mesmo verdade!?Parece realmente um sonho!

ANDRE - Senhor, Senhor?!

NARRADOR - E então ele finalmente apareceu acordar mesmo daquele sonho!

FABIANO - Hã?! Posso pedir um favor, só um favorzinho!

ANDRE - Sim, pode fala senhor!

FABIANO - É eu quero que vocês realizem meu maior sonho!

NARRADOR - E então o homem logo pensou que ele iria pedir algum carrinho que tinha visto na vitrine, algo do tipo que estava exposto na loja para ele sem pagar. Mais...


Ai Fabiano desembuchou o que ele desejava de uma vez por todas.

FABIANO - Não é que eu tenho um sonho desde pequeno que é fazer um Livro, mais eu não sei nem ler e nem escreve. Fico largado, andando por ai, não tenho casa moro em cima de um prédio abandonado. Não sou ninguém praticamente. Mais hoje estive conversando com um senhor de cabeça branca que me aconselhou a ir atrás dos meus sonhos até que cheguei aqui nessa fábrica maravilhosa. Onde tudo realmente parece um sonho.


NARRADOR - Emocionado Fabiano tenta conter as lágrimas para poder concluir a sua conversa.
FABIANO - Bem, será que você meu filho faria esse grande favor de realizar meu sonho?!
ANDRE - Meu senhor aqui é uma Fábrica sim, mais não é exatamente o tipo de fábrica que o senhor deseja!



FABIANO - Mais me disseram que aqui era fabrica dos sonhos.

ANDRE- E é a fábrica dos sonhos, mais não realizamos sonhos aqui! Ainda mais esse que o senhor tem.. Teria que acontecer um milagre para que o senhor pudesse alcançar essa graça!
NARRADOR - Então o rapaz virou as costas e saiu andando. Fabiano perdido mais uma vez em seus pensamentos foi andando como se fosse atravessar a rua em direção ao prédio em que ele morava.
E sem ao menos esperar vinha um carro em alta velocidade , quando derrepente Fabiano põem os pés na rua fora da faixa de pedestre para atravessar , ate que o carro tentou freiar mais a velocidade em que ele andava era alta demais para poder conseguir pegar o sinal ainda aberto!

E então se escuta o grito de desespero de Fabiano ao se deparar com o carro já em cima dele e jogando ele ao chão.
O motorista desesperado saiu do carro chamou a ambulância, a policia ficou atordoado sem saber como pode atropelar aquele homem. A cena não parava de passar em sua cabeça
Fabiano foi levado para o Hospital dentro da ambulância mais ao chegar lá ele não resistiu e morreu.
O então culpado do acidente não conseguia se manter as lagrimas quando soube da triste noticia. Procurou pelos seus documentos mais nada achou.

Infelizmente Fabiano teve que ser enterrado como indigente!
E na hora do seu enterro proferiram a mensagem que haviam achado no bolso da bermuda de Fabiano. E ela dizia:

"E preciso ter sorte na vida, até para atravessar a rua."